As diferenças nos custos de defensivos, fertilizantes, máquinas agrícolas e outros insumos agropecuários comercializados no Brasil em relação a outros países do Mercosul foram debatidas hoje (17/8) pela subcomissão que analisa as assimetrias existentes entre os países do Bloco, no âmbito da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados.
Relator da subcomissão e coordenador político da Região Sul da Frencoop, o deputado Luis Carlos Heinze (RS), afirmou que desequilíbrios setoriais e de fluxo de mercadorias prejudicam os produtores brasileiros. O parlamentar acredita que assimetrias tributárias e incentivos, como insumos mais baratos, fazem com que a produção agrícola dos países-membros do Mercosul tenha custo menores, gerando uma “concorrência desleal” em relação aos produtos brasileiros.
Empresas do setor de fertilizantes e defensivos estiveram presentes na reunião e afirmaram que os preços de seus produtos são definidos primeiramente pelo mercado internacional e em segundo lugar, pela necessidade de importação em maior ou menor quantidade de matérias primas.