“Reunimos nesta agenda legislativa os projetos que são prioritários ao movimento cooperativista brasileiro e vão aplainar os caminhos para o desenvolvimento do setor. Precisamos de marcos legais que nos respaldem, de um ambiente legislativo propício aos próximos anos, que marcará a década do cooperativismo”. Com essas palavras, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, lançou oficialmente a sétima edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo, entregando um exemplar da publicação ao senador Waldemir Moka (MS), que preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O evento ocorreu na noite desta terça-feira (26/2), em Brasília (DF), e contou com a presença de representantes do governo, lideranças do setor, parlamentares e integrantes de entidades parceiras.
Comprometimento - Em seu pronunciamento, Moka ressaltou o trabalho
conjunto de deputados e senadores para o crescimento do setor.“Estamos juntos
para fazer com que o cooperativismo seja cada vez mais forte e competitivo. Uma
das nossas prioridades é a definição do adequado tratamento tributário ao ato
cooperativo”, disse. Em seguida, o presidente da Frencoop
complementou:“comprometidos com o cooperativismo, estamos trabalhando por uma
sociedade economicamente saudável, socialmente justa e ambientalmente
sustentável”.
Ato cooperativo – A aprovação do Projeto de Lei Complementar 271/2005,
referente ao ato cooperativo, também foi ressaltada pelo vice-presidente da
Câmara dos Deputados, deputado André Vargas (PR). “O desafio está colocado. Meu
projeto prioritário será o ato cooperativo. Faremos disso nossa bandeira.
Juntos, vamos fazer com que se torne uma realidade ainda este ano”, disse.
Vargas representou o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
Executivo – Oministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes
Ribeiro Filho, por sua vez, destacou a participação do Poder Executivo nesse
processo, de crescimento das cooperativas. “Todo o Mapa - o ministério - está
lutando com o Parlamento brasileiro para o desenvolvimento do cooperativismo.
Assim, poderemos dizer que fizemos a nossa parte”.
Inclusão financeira – Em nome do presidente do Banco Central do Brasil
(BC), Alexandre Tombini, o diretor de Relações Institucionais da instituição,
Luiz Edson Feltrim, também enfatizou a atuação do BC e a importância do
movimento. “Nós, do Banco Central, temos como objetivos estratégicos, assegurar
a solidez do Sistema Financeiro Nacional e promover a inclusão financeira da
população brasileira, e as cooperativas contribuem sensivelmente para esse
processo. Elas desbravam novos mercados muitas vezes não assistidos por outras
instituições, levando produtos e serviços adequados a realidades locais”,
enfatizou. Feltrim também chamou a atenção dos presentes para a rede de
atendimento do setor, uma das principais do país, a relevância das cooperativas
de livre admissão e as conquistas registradas em 2012 - como a criação de um
fundo garantidor para o segmento e o lançamento da moeda comemorativa ao Ano
Internacional das Cooperativas.
Nobel da Paz – O Embaixador Especial da FAO para o Cooperativismo
Mundial, Roberto Rodrigues, também lembrou a comemoração do Ano
Internacional.“A designação das Nações Unidas reflete o trabalho das
cooperativas. Elas surgiram no século 19 contra a desigualdade social e
realmente tiveram um papel crucial nessa mitigação. Agora, mais uma vez, elas
foram um agente fundamental na defesa da paz. Portanto, nada mais merecido que
receber o Prêmio Nobel da Paz”, destacou o líder cooperativista.
Exemplares – Ainda nesta quarta-feira (27/2), uma versão em PDF da
Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013 será disponibilizada no Portal Brasil
Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br)
e no Blog OCB no Congresso ((ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br).
Posteriormente, será lançada a versão digital para tablets. Mais informações,
pelo e-mail da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB–
relacoesinstitucionais@ocb.coop.br.
Fonte: Portal Brasil Cooperativo
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